A Brigada Militar divulgou nesta segunda-feira (15/1) um balanço anual que revela um aumento significativo nas apreensões de drogas em 2023. Conforme os dados apresentados, mais de 13 toneladas de entorpecentes foram confiscadas ao longo do ano, representando um expressivo crescimento de 51% em comparação com o ano anterior.
Entre as substâncias ilícitas apreendidas, a maconha liderou com 11,5 toneladas, registrando um aumento de 51% em relação a 2022. A cocaína também teve um acréscimo notável, totalizando 1,18 tonelada e apresentando um aumento de 69%. O crack, por sua vez, teve um crescimento de 8%, atingindo a marca de 346 quilos apreendidos.
Além das apreensões de drogas, a Brigada Militar destacou o sucesso nas operações de prisão, totalizando 111 mil detenções ao longo do ano, um aumento de 12% em relação a 2022. Notável foi o aumento de 16% nas recapturas de foragidos, totalizando 8,03 mil, uma média de aproximadamente 22 por dia.
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No que diz respeito ao armamento, houve um crescimento de 5% no total de apreensões, abrangendo armas brancas (4,4 mil) e armas de fogo (5,6 mil, incluindo 46 fuzis). As munições também registraram um aumento de 23%, totalizando 128,1 mil unidades.
As ações preventivas da Brigada Militar resultaram na fiscalização de 3 milhões de veículos ao longo do ano, representando um aumento de 7% em comparação com 2022. Essa iniciativa contribuiu para a queda de 18% no número de veículos roubados, conforme divulgado pela Secretaria de Segurança Pública em coletiva na última quinta-feira (11/1).
No âmbito operacional, a Brigada Militar atendeu a um total de 1,07 milhão de ocorrências ao longo do ano, registrando um aumento de 19%. Além disso, a corporação estabeleceu uma média de 14,6 mil interações diárias com a comunidade, totalizando 5,34 milhões ao longo do ano, o que equivale a praticamente metade da população gaúcha atendida.
O balanço revela o compromisso da Brigada Militar em manter a segurança e combater efetivamente o tráfico de drogas, além de fortalecer as operações preventivas para proteger a população e reduzir índices criminais no estado.